Ciao Viajantes! Será que dá para curtir Pisa com apenas meio dia de viagem? Eu digo que sim! Dá para fazer um passeio legal em Pisa com apenas uma manhã, porque afinal de contas todos querem mesmo é ver a famosa e torta Torre de Pisa. Você ainda vai ter tempo para dar uma voltinha no centro e tomar um gelato.
Pisa é uma cidade pequena que nos encanta por manter sua identidade medieval, mas ao mesmo tempo nos transmite um ambiente jovem pelo fato de reunir três das universidades mais importantes da Europa: a Universidade de Pisa, a Escola Normal Superior e a Escola Superior de Santa Ana.
A cidade tem 2 estações de trem: Pisa Centrale e Pisa San Rossore. A maioria dos trens que vem de outras cidades italianas vai até a Estação Pisa Centrale. Ela fica a cerca de 2 km da praça onde está a Torre.
Pegamos o trem na estação Santa Maria Novella para a estação Pisa Centrale, a viagem durou pouco mais de 1 hora e o valor do bilhete foi 8,50 euros. Quando você chegar em Pisa tem 3 opções para ir até o Campo dei Miracoli:
Pegar um ônibus (pegar a Linha LAM Rossa, em frente a estação, que deixa próximo à Torre);
Pegar um taxi;
Ir a pé (cerca de 20 min de caminhada).
Preferimos ir caminhando em direção à Piazza dei Miracoli (Praça dos Milagres) para aproveitar mais o passeio e conhecer a cidade. Nessa praça você irá conhecer os monumentos religiosos mais importantes da cidade, como a Torre Pendente, o Duomo, o Battistero e o Camposanto (cemitério).
O Duomo tem estilo românico com influências árabes e asiáticas e você não precisa pagar para entrar, apenas retirar um ticket com horário para visita na bilheteria. Você também pode visitar o Batistério, o Camposanto Monumentale (edifício que guarda sarcófagos e esculturas) e o Museo delle Sinopie (antigo hospital com afrescos) – € 5 pra ver um, € 7 pra ver dois e € 8 pra ver os três.
Se você tiver a intenção de subir na Torre deve comprar seu ingresso com hora marcada com muita antecedência no site Opapisa. Os bilhetes são limitados, custam 18 euros e você deve chegar com meia hora de antecedência para guardar sua bolsa e ir para a fila. Quem já subiu comenta sentir uma leve tontura e é preciso ter fôlego para encarar os quase 300 degraus.
Retornando para a estação seguimos pela Via Francesco Crispi e quando chegamos em uma ponte que cruza o Rio Arno nos deparamos com uma pequena construção, mais parecendo uma casa de brinquedo. É na verdade uma igreja: a Santa Maria della Spina.
Quando retornamos para Florença nos deparamos com uma cena muito legal, vários carrinhos Fiat 500 vermelhos um atrás do outro, e descobrimos que é possível fazer um passeio em grupo para as vinícolas dirigindo um deles. Você também pode fazer esse passeio com as vespas vermelhas (motos comuns na Itália). Para saber mais sobre este passeio clique aqui.
Infelizmente era nosso último dia em Florença e não tínhamos mais disponibilidade para essa oportunidade, mas próximo do nosso hotel tinha uma loja de aluguel de vespas, não eram as vermelhinhas antigas, mas seria uma aventura e poderíamos conhecer um pouco de Chianti. E que bom que arriscamos, porque foi muito divertido andar pela estrada vendo as vinícolas e podendo parar onde dava na telha. Paramos no município de Greve, o coração da zona de produção do vinho Chianti Clássico, cheio de castelos e aldeias medievais. Tivemos a oportunidade de provar e saborear produtos típicos de Chianti e comprar lembrancinhas nas lojas e restaurantes que ficam sob as arcadas da praça.
Retornamos para Florença, após um dia muito bem aproveitado, e fomos comer um hambúrguer, porque nem só de massa e pizza sobrevivem os italianos. Indico a 1950 American Diner.
Importante!!! Se você vai dirigir na Itália tome muito cuidado com os radares, porque a multa vai chegar para você aqui no Brasil. Minha amiga e seu esposo receberam esse “presente” um tempo depois que voltaram da Itália.
No próximo post iremos para Gênova, que será nossa base para conhecer mais 2 lugares: um na Itália e o outro foi um bate-volta para um país diferente. Algum viajante se arrisca a acertar?
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