Olá viajantes! Vamos falar mais um pouquinho de Roma. No 2º dia fomos à Piazza Venezia para conhecer o Monumento Nazionale a Vittorio Emanuele II conhecido também como Altare della Patria, que é um imponente edifício inaugurado em 1911,em honra a Vítor Emanuel II da Itália, primeiro rei da Itália unificada e considerado o pai da pátria italiana. Esse monumento tem 135 metros de largura e 70 metros de altura, é composto por dezenas colunas e intermináveis escadas em mármore branco. Possui uma escultura equestre de Vittorio Emanuele feita em bronze preside o conjunto, duas estátuas da Deusa Vitória em quadrigas (símbolos de triunfo) e lindas fontes.
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Para chegar na primeira sacada que dá uma vista linda gratuita de Roma você pode subir a majestosa escadaria do Vittoriano, passar por dentro do monumento e subir mais alguns degraus.
Agora se você quer uma vista espetacular de 360º, vá pela parte de trás do Vittoriano,onde encontrará um elevador de vidro. O bilhete para subir de elevador foi 10 euros, não tem desconto para quem tem Roma Pass, e também não aceitam pagamentos com cartão de crédito. A espera na fila foi muito rápida. O terraço abre todos os dias, das 9:30 às 19:30, mas a bilheteria fecha às 18:45. O monumento não abre dia 25 de dezembro e 1 de janeiro. Todas as informações estão no site oficial de serviços turísticos e lazer da Prefeitura de Roma. Valeu muito a pena pagar para subir no terraço. A vista é simplesmente espetacular e de tirar o fôlego e a sensação é indescritível, fiquei muito emocionada.
Saindo do Vittoriano fomos direto para o Coliseu caminhando pela Via dei Fori Imperiali e pelo caminho à sua esquerda você pode contemplar o Fórum Augusto (Construído pelo imperador Augusto.), o Fórum de Trajano (Dedicado ao imperador Trajano, foi o último dos fóruns imperiais construídos em Roma.) e o Fórum de Nerva (Foi o último e o menor dos fóruns imperiais de Roma. Sua construção foi iniciada por Domiciano antes de 85, mas a obra só terminou oficialmente em 97, já no reinado de seu sucessor, o imperador Nerva.).
Chegando no Coliseu, como tínhamos o Roma Pass e estávamos com horário agendado, pegamos uma fila bem pequena. Não pagamos ingresso, pois como expliquei no post anterior, o Roma Pass de 72h dá direito a 2 entradas gratuitas com direito a “fura-fila” em determinadas atrações e o Coliseu foi uma das que escolhemos. Se você vai à Roma não pode deixar de entrar nessa atração, porque além de poder ver por dentro a grandiosidade desse monumento, vai poder conhecer mais a história e algumas curiosidades sobre ele, que vão além do palco de ferozes lutas entre animais e gladiadores.
Dentro dele tem banheiros no térreo e lojinhas de souvenirs, mas lembre-se de levar uma garrafa de água e talvez até algum lanche, pois lá dentro não tem lanchonete e nem guarda-volumes.
Dica: vá até a parte mais alta do monumento para tirar uma foto do Arco de Constantino que está ao lado do Coliseu.
Importantíssimo!!! Lembre-se de reservar o dia e horário de sua visita no site, pois sem essa reserva você não vai conseguir entrar com o Roma Pass. A reserva custa 2 euros por pessoa. Não é necessário fazer reserva para Fórum Romano e o Palatino, sendo que o bilhete do Coliseu inclui a visita nestes dois lugares.
Saindo do Coliseu fomos ao Palatino e ao Fórum Romano. Na Roma Antiga o Palatino era um complexo residencial e o Fórum Romano era a região onde ficava a vida econômica, religiosa, cultural e pública da cidade. Só faça esse passeio se você curte muito história, porque ele é muito cansativo e não é tão bem sinalizado como o Coliseu.
Logo após fomos para a Fontana di Trevi e é aqui que lembro vocês que a expectativa pode ser diferente da realidade. Se você não for ver esse monumento bem cedinho, vai pegá-lo mega lotado, o que vai dificultar que curta e consiga tirar fotos bacanas. A fonte é pública então pode ser visitada gratuitamente 24 horas por dia. Um dos maiores impactos de quando você for ver a Fontana di Trevi pela primeira vez é o seu tamanho, quase 20 metros de largura e 26 metros de altura, o que faz dela a maior de Roma e uma das fontes mais famosas do mundo.
Diz a lenda que quem vira as costas para a fonte e joga uma moeda na Fontana di Trevi retornará a Roma. Todos os anos, cerca de 1,5 milhão de euros em moedas, jogadas por turistas, é retirado das águas do monumento histórico e o dinheiro é doado a uma instituição de caridade católica para ajudar os desamparados. Para acertar como fazer este costume antigo, pegue a moeda na mão direita, vire de costas para a fonte e jogue a moeda sobre o ombro esquerdo dentro dela, sem se virar. Se você acertar a água, diz a lenda que terá seu regresso a Roma garantido. Se você jogar duas moedas, vai se apaixonar por um italiano ou uma italiana. Se você jogar uma terceira moeda, você se casará com seu namorado ou namorada.
Como falar da fonte e não falar de uma das cenas mais épicas do cinema que foi filmada aqui? A famosa cena de “La Dolce Vita”, de Fellini, de 1960, imortalizou a Fontana di Trevi. Nesta cena Anita Ekberg entra na fonte com um lindo vestido negro e convida Marcello Mastroianni a se banhar com ela sob a luz do luar.
Algumas pessoas tentam reencenar esta cena e tomar banho aqui, vestidos ou nus. Não tente esta façanha! É proibido nadar na Fontana di Trevi e a brincadeira pode custar até €500 em multa.
Além deste filme, a fonte é destaque em cenas de vários filmes, como por exemplo “Para Roma com Amor”, “A princesa e o plebeu”, “Quando em Roma”. E outra filmagem onde pode-se ver ela é no vídeo da música de “Thank You For Loving Me”, de Bon Jovi.
Saindo da Fontana de Trevi fomos caminhando para o Pantheon que é o monumento mais bem preservado da Roma Antiga. Quando construído foi dedicado a uma série de deuses. Ao longo de seus mais de 2 mil anos de existência, porém, teve outras serventias religiosas – desde o século 7 é um templo católico – e passou por diversas transformações, parte delas devido aos incêndios que afetaram a edificação. Destacam-se a enorme cúpula, suas grandes colunas de pedra maciça, e os túmulos do rei Vitório Emanuel II e de Rafael. É uma atração gratuita e abre diariamente, sendo que de segunda a sábado, das 8h30 às 18h30 e aos domingos, das 9h às 17h (fecha em 1º de janeiro, 1º de maio e 25 de dezembro).
Saindo do Pantheon continuamos caminhando para a Piazza Navonna, a praça barroca mais bonita de Roma, cercada de restaurantes e possui 3 fontes:
Fontana dei Quattro Fiumi - No centro da Praça Navona está a “Fonte dos Quatros Rios”, construída por Bernini em 1651. As quatro estátuas da fonte representam os quatro rios mais importantes da época: o Nilo, o Danúbio, o Ganges e o Rio da Prata. No centro está instalado o obelisco de 16 metros de altura que pertenceu ao Circo de Maxêncio, que foi encontrado na Via Apia.
Fontana del Moro - Criada por Giacomo della Porta e aperfeiçoada por Bernini, que posteriormente incluiu os golfinhos, a Fonte do Mouro foi conhecida no início como “Fonte do Caracol”. Esta fonte está localizada na área sul da praça.
Fontana del Nettuno - Assim como a Fonte do Mouro, a Fonte de Netuno foi criada por Giacomo della Porta, mas permaneceu no abandono desde a sua criação até 1873, quando a obra foi finalizada por Zappalà e Della Bitta.
Detalhe, a embaixada do Brasil está nessa praça, no Palazzo Pamphilj, e você pode fazer uma visita guiada gratuita. A visita guiada ocorre às 15h30 e tem duração de 40 minutos, mas precisa ser agendada no site. No dia estava tendo um evento cultural com as tradicionais festas nordestinas e aproveitamos para apreciar a divulgação da nossa cultura, além de conhecer um pouco o interior do edifício.
Depois de mais um dia super aproveitado fomos ao Eataly, um centro gastronômico imperdível, tipo um shopping center dedicado exclusivamente à gastronomia e aconselho a irem com calma para conhecer os quatro andares e um pouco dos produtos italianos. Abre todos os dias da semana, das 10h até meia-noite.
Jantamos no Il Ristorante della pasta e della pizza e a experiência foi maravilhosa. Eles possuem um menu especial em que você pode degustar as entradas por 7,50 euros, as sobremesas por 6 euros ou entrada + prato principal + sobremesa por 10,50 euros. Vocês podem conferir o cardápio desse restaurante aqui e os restaurantes do Eataly de Roma aqui.
Atenção!!! Desde o começo de julho de 2019 está terminantemente proibido ocupar os degraus que ligam a Piazza di Spagna à igreja de Trinità dei Monti, um dos cartões-postais mais concorridos da capital italiana. A proibição faz parte de uma série de medidas mais duras contra o que as autoridades romanas chamam de "comportamentos abusivos" dos turistas. A lei mais dura pune com multas, que vão de 100 a 400 euros, atos como tomar banho em fontes, arrastar malas com rodinhas pelos degraus históricos, passar sem camisa e até encostar a boca nas fontes públicas de água. Além da Praça da Espanha, a ordem municipal se estende a todos os monumentos da capital, como a Fontana di Trevi, e também proíbe acesso a lugares públicos com vestimenta "indecente".
Dica! Roma está cheia de histórias, algumas não são muito divulgadas e parecem segredos. Se tiver tempo disponível aproveite para conhecer:
A Boca da Verdade (La Bocca della Veritá) - uma máscara grotesca que está localizada no pórtico da Igreja de Santa Maria in Cosmedin, nas imediações do Teatro de Marcelo, Circo Máximo, Gueto Hebraico e bem pertinho do Trastevere. Na pracinha em frente à igreja também há uma área com templos antigos do séc II a.C. e que se chama Fórum Boario. A Igreja de Santa Maria in Cosmedin é uma igreja católica de rito grego, e todas as sextas-feiras, às 18h, tem uma missa celebrada nessa língua. Também é possível visitar as catacumbas e tem uma lojinha de souvenir muito bem fornecida. No interior da loja há um mosaico bisantino do Séc VII d.C. A partir da Idade Média há uma lenda sobre a função dessa boca, para saber se uma pessoa estava dizendo a verdade ou não, era necessário que ela colocasse a mão dentro da bocarra. Se ela estivesse mentindo, a boca devoraria a sua mão. Os homens levavam suas esposas e ao pedir que colocassem a mão na boca, desandavam a fazer perguntas. As preferidas eram sobre a fidelidade conjugal. Ganhou apelo turístico graças ao filme Férias Romanas, é necessário pagar 2 euros, e o horário de visitas, das 9 às 17 no inverno, e das 9 às 18 nas demais estações do ano.
Buraco da Fechadura (Il Bucco della Serratura) - encontra-se no bairro Aventino, pertinho do Circo Máximo. Acima da colina, após ter passado pelo Giardino degli Aranci(Jardim das Laranjeiras) e pelas igrejas de Santa Sabina e Santo Alessio, bem ao lado da igreja de Santo Anselmo, encontra-se a ampla praça chamada Piazza dei Cavalieri di Malta. Ali está localizada a Villa del Priorato dei Cavalieri di Malta, cujo acesso ao público só é permitido em visita guiada por agências ou associações culturais, e poucas vezes ao ano. Ao aproximar-se do portão da vila, todos direcionam-se para a fechadura do portão, porque ela
guarda uma visão maravilhosa. Parece um efeito especial cinematográfico. Se tiverem paciência, descubram o que vemos ao bisbilhotar o buraco da fechadura, num ato de puro voyeurismo.
Via Margutta – Escondida perto da Piazza di Spagna, se encontra um cenário de filmes famosos como A Princesa e o Plebeu (1953) com Audrey Hepburn, e local onde residiu o cineasta Federico Fellini. A rua fica paralela a Via del Babuino, rua que liga a Piazza di Spagna à Piazza del Popolo, e O condomínio de número 52, cujo jardim pode ser visitado pelo público, era uma das locações do filme A Princesa e o Plebeu. Ali residia o jornalista Joe Bradley, personagem interpretado por Gregory Peck. Anos mais tarde, a rua também foi escolhida como residência pelo cineasta Federico Fellini e sua esposa Giulietta Masina. Eles moravam no número 100, indicado por uma simpática placa com versos na fachada do prédio.
No próximo post irei contar no meu último dia na gigantesca Roma. Ciao viajantes!
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